No recente artigo "A contradição político-pedagógica dos Pré-Vestibulares Populares frente às políticas de ações afirmativas" Igor Corrêa Pereira reflete sobre as possibilidades de institucionalização dos PVPs como políticas públicas ou sua permanência enquanto organização social não institucionalizada, e os êxitos conquistados por cada modelo até o presente.
O artigo foi publicado na Revista digital Espaço Acadêmico, da Universidade Estadual de Maringá, e pode ser lido aqui.
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Nome: A contradição político-pedagógica dos Pré-Vestibulares Populares frente às políticas de ações afirmativasAutor: Igor Corrêa PereiraResumo: Dentro de um cenário em que o vestibular passa cada vez mais a sofrer críticas pelo caráter excludente das camadas mais populares da juventude, faz-se necessário refletir sobre o posicionamento político-pedagógico dos pré-vestibulares populares (PVP’s), em especial frente às políticas de ações afirmativas. Fenômeno de ocorrência nacional principalmente a partir dos anos 90, os PVP’s, espaços que utilizam os conteúdos exigidos nos vestibulares como fator de mobilização de milhares de pessoas interessadas no ingresso ao ensino superior, são projetados por concepções político-pedagógicas contraditórias. Pelo menos dois posicionamentos projetam a importância dos PVP’s: por um lado, são entendidos como política pública que pode contribuir para democratizar o ingresso no ensino superior; de outro, atuariam como movimento social, e nessa qualidade devem pressionar o Estado para que ele construa políticas públicas de democratização do acesso ao ensino superior, dentre elas a política de cotas étnico-sociais. Para além de situar o debate a respeito da implementação do programa de ações afirmativas, o objetivo desse artigo é contribuir para o desafio da mudança de concepções pela qual passa a universidade brasileira, marcadamente no último qüinqüênio.Palavras-chave: PVP’s, ingresso ao ensino superior, movimentos sociais, ações afirmativas, universidade brasileira.
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